Um ficou sem vidro no carro. O outro com um trauma para a vida.

No dia do jogo Paços de Ferreira-Benfica, dois acontecimentos marcaram as notícias.

Por um lado, o carro do presidente do Benfica foi apedrejado por uma ou mais pessoas que ninguém tem a mínima ideia quem são.

Por outro, foram presos cinco adeptos do Benfica por terem causado desacatos, iniciados com uma agressão a uma criança após lhe terem roubado o cachecol que levava ao pescoço.

É olhar para algumas frases ditas hoje e ver se ficam melhor a descreverem o primeiro ou o segundo caso acima descritos.

“Todos assistimos chocados e incrédulos a um ataque inqualificável. Estes actos não representam uma região nem uma cidade. Representam apenas um grupo de vândalos. Todos temos de condenar estes actos, que nada têm a haver com a rivalidade no futebol, mas sim com a criminalidade e com o país que temos”.

Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Benfica.

“Um grau zero de tolerância em relação a estes actos de violência provenham de quem provier. São actos condenáveis que podem provocar danos gravíssimos em pessoas e bens e nós vamos ser implacáveis em relação a isso”.

Rui Pereira, ministro da AI.

“Não pode valer tudo. Aqueles que acham que sim, estão a matar o futebol. É gente demasiado cobarde, sem coragem de dar a cara, e demasiado orgulhosa para condenar qualquer tipo de violência."

Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica.